17/06/2011

Mudanças, como me soprou ontem o vento


Ele já foi apenas o capacitor de fluxo. Ele já foi gigawatts com magia. Ele já foi coisas que não me lembro mais. Por um curto período foi Glam R0x. Depois fechou as portas pela primeira vez em anos... Tornou-se o chapeleiro louco - enlouquecimento sustentável, e agora, em uma noite de lua cheia grande e bela, brilhante e amarela, ele muda mais uma vez.

Ontem eu estive lá fora, no vento, no frio, nas luzes artificiais, no murmurinho humano noturno. Alguém soprou em meus ouvidos a mudança. Ei-la, pois.

Não foi aqui seu começo. Não será aqui seu fim. Mais um grilhão que se quebra. Mais uma parte de mim, livre enfim.

Muita coisa dorme dentro de mim. Quem são aqueles que alcançam tais mistérios escondidos e adormecidos? Os despertam gentil e docemente. Quem são? Pessoas que estiveram sempre tão perto, mas de meu coração tão distantes. Não importa. A pele sofrida, os calos é que me fazem forte.

Tomei estes dias -que ainda não findaram- para refletir. E quão grandes surpresas me tinham reservado aqueles que olham por mim. Mudanças... Ah! Esse meu nomadismo apaixonante.

Mas uma coisa não muda: continuo não atendendo o celular.