... ele existe!
Esse mês está sendo avassalador em assuntos do coração. Tive demonstrações das mais variadas de que os homens que nos fazem sentir apaixonadas, seduzidas e desnorteadas estão por aí... E é tão bom sentir esse perfume mais uma vez...
Aos exemplos (só alguns, ok):
A aula de tango. Ah, essa é passado, presente e futuro promissor na arte da sedução, e não é sem motivo. Comecei há pouco tempo e quero dançar tango a minha vida inteira. É uma coisa... não se explica, se sente. Quando você ouve a música e começa a "caminhar" com passadas firmes, porém resistentes, é uma sensação muito boa... Enfim, não se explica. Só sei que é bom, que me faz respirar fundo em alguns momentos. E é engraçado a dificuldade enorme que tenho de me deixar ser conduzida. Criei uma independência tão grande que agora ela incomoda...
Os meninos que viraram homens. Encontrei com um velho amigo dia desses. Fazia muito tempo que não o via. Caramba, como tinha mudado! Outra pessoa. Muito auto-confiante. E vcs sabem, né, homem auto-confiante, bonito, legal e com jeito de menino: perigo!!! Perigo total e eu, well, eu não resisti, é fato. Sorvi os encantos da rebeldia masculina, a rebeldia de quem era mocinho e não lucrava; mudou, virou badboy, e outros detalhes não vão rolar nesse horário ;) e começou a lucrar muito com isso. Claro que o jeito badboy tem diferentes vertentes, mas o importante a salientar é que podem ser "maus" e românticos ao mesmo tempo. É uma questão... é uma questão de
gola alta.
O cavalheirismo-romantismo contemporâneo. Tenho um amigo que é um cavalheiro de verdade, quase um inglês* (*eu tenho tara por ingleses, me deixa!). Além disso, é romântico, daqueles que ficam além dos bucólicos e aquém dos ultra-românticos, ou seja, na medida. Isso, vou ser sincera, me enlouquece. Uma loucura deliciosa e sustentável ;)
Uma pequena demonstração:
Eu: mas sério, vc tem uma sensibilidade única.
Eu: faça esse curso de fotografia ou mato vc.
Meu amigo: humm são duas opções tentadoras
Dentro de um certo contexto, essa frase é de muito poder, acreditem.
No final das contas, existem coisas simples que alguns homens tem coragem de fazer-dizer, e elas fazem a diferença. Um romantismo inteligente e corajoso; existe!
O individualismo deveria ter promovido uma maior capacidade de expressão das pessoas, em vários aspectos. Aconteceu em alguns contextos (artístico, por exemplo), mas teve efeito nulo em outros. Quantos de nós somos verdadeiros no nosso cotidiano? Quantos de nós usamos personagens lá fora? Eu adoraria vestir-me ao estilo vitoriano na rua (nos dias que estivesse bem frio aqui em Brasília,ok!), mas não rola né. Talvez em Tokyo ou Nova York, mas aqui ainda não é possível sair de casa sem uma personagem cujas características levam em conta a moral e os bons costumes (de um grupo de pessoas do qual eu não faço parte ¬¬). Os homens parecem padecer desse mal; poucos encaram a aventura de fazer algo diferente, que saia do rol cinema-boite-jantar-barzinho.
Coragem amigos, coragem. Nem que ela venha da garrafa num primeiro momento!