31/01/2014

Mais ninguém no bosque

Completamente deserto, pude ouvir além. Não havia pessoas com seu ruído infindo. De repente me senti paralisada e mirei o céu. O vento falava comigo e quase pude entendê-lo. Nesse instante meu desejo era me entregar nua à terra e deixar a chuva me acariciar longamente... Eu estava em transe, o corpo não se movia e por breves instantes me senti atemporal.

O céu rápido se tornou cinza azulado por todos os lados. Um vento gélido na face me trazia lembranças. O longo silêncio que dava espaço para a música do ar e da água fazia tudo ficar estranho. Estranhamente encantador.

Tive que ir embora. Recolhi as armas e, com um sorriso, me despedi do bosque.

Blacksmith não foi treinar. Estava metido na forja em seus viciantes projetos. Fui visitá-lo no dia seguinte.

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