13/11/2009

Lippy: the incarnation of satan

A imagem acima é um momento read my lips do mais recente clip de Lady Gaga.

Com relação ao título do post, a fonte é aqui: http://en.wikipedia.org/wiki/Lipstick

É, na época medieval usar batom era coisa restrita às prostitutas, ou reconhecido como a encarnação de satã. Mas muito antes dos dogmas religiosos e mesmo da existência do demônio e do inferno em chamas, o vermelho já cobria os lábios de Cleópatra. O primeiro registro de uso de algo como o batom, vem de Ur, uma cidade da antiga Mesopotâmia, na região da Babilônia, às margens do rio Eufrates. Lá, uma rainha chamada Schub-ad usava uma base de chumbo branco misturado com pó de pedras avermelhadas. Aparentemente o povo sumério adotou a prática, que foi se extendendo naturalmente. No Egito, o uso de cores variadas já era comum e não raro, as mortas eram enterradas com potes de batom na tumba, evidenciando seu valor para a sociedade da época. Já em Roma, cuidados com a pele e cosméticos, por utilizarem ingredientes da natureza, foram considerados bruxaria. A cera de abelha, por exemplo, era usada como base para se misturar pigmentos.

Mas com a adoração das mulheres da elite das sociedades mais antigas, o batom foi retornando aos lábios das várias culturas. Com a Revolução Industrial ele ganhou uma roupa padrão e uma constituição padronizada também. Mas com a preocupação crescente com a saúde, aos poucos, algumas alternativas que resgatam ingredientes da natureza vem ocupando maior espaço.

Hoje, o leque de variedade é gigante. E de qualidade também...

O site lipstick queen é um exemplo de inovação, com cores fantásticas. Infelizmente ainda não vende no Brasil (nem pelo site).



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